Apesar de nosso país ter grande tradicionalidade em esporte automotores, na motovelocidade não é bem assim.
Por isso, é difícil para muitos daqueles que não são apaixonados pelo mundo das duas rodas se lembrar tão facilmente de nomes como, Alex Barros e Adu Celso.
Dessa forma, não é incomum entre os brasileiros fãs das duas rodas ter como ídolo o piloto italiano Valentino Rossi ao invés de nossos nomes.
Por isso, fizemos este artigo, para lembrar de nossas raízes na motovelocidade, quando na década de 1990 até 2007, nosso piloto Alex Barros causava muita dor de cabeça a “Il Dotore” e companhia.
Na nossa história no motovelocidade, podemos contar com nomes como:
Adu Celso (Índio Brasileiro)
Adu Celso, ou o Índio Brasileiro, como ficou conhecido nas pistas de motovelocidade na primeira metade da década de 1970.
Foi o primeiro brasileiro a vencer uma corrida de motovelocidade, 1973, no circuito espanhol de Jarama, na então categoria 350cc. Feito igualado apenas 1993, também no circuito de Jarama, pelo consagrado Alex Barros.
Alex Barros
Alex Barros iniciou sua carreira no mundial de motovelocidade em 1986 correndo na categoria de 80cc onde permaneceu por um ano.
Em 1988 foi contratado para correr pela Yamaha para correr o campeonato de motovelocidade, categoria 250cc, onde pilotou uma Yamaha TZ 250.
Em 1990, foi convidado pela Cagiva para correr o mundial de Motovelocidade, até então com motos de 500cc.
Onde dividiu os boxes da equipe com nomes como: Randy Mamola, Ron Haslam e Eddie Lawson.
Alex permaneceu na Cagiva até 1992.
Em 1993, correu pela equipe Suzuki Lucky Strike na categoria 500cc onde permaneceu por duas temporadas, nesta época foi companheiro de equipe de Kevin Schwantz, então campeão da temporada.
Pela equipe Suzuki, Barros conquistou seu primeiro pódio.
Pois, a partir de 1995, correu em diversas equipes particulares que utilizaram a famosa Honda NSR 500, alcançando a quarta posição no campeonato nos anos de 1996, 2000, 2001 e 2002.
Em 2003, agora com a nova categoria principal atualizada e renomeada para, Moto GP.
Alex foi contratado pela Yamaha Tech 3 Gauloises, onde foi o piloto principal.
No entanto, logo no ano seguinte, é convidado pela então campeã, Honda HRC onde permaneceu até 2005, para substituir Valentino Rossi contratado pela Yamaha.
Na ocasião em seu primeiro ano, Alex foi 4 vezes ao pódio e obteve uma quarta colocação na classificação geral do campeonato.
Em 2006, por falta de patrocínio na categoria rainha, Alex correu o World Superbike pela equipe Klaffi Honda, onde obteve seis pódios e uma vitória, o que lhe garantiu uma sexta classificação geral no campeonato.
Em 2007, retornou ao Moto GP, agora pela equipe satélite da Ducati, a Pramac d´Antin, equipe onde finalizou sua carreira nos mundiais de motovelocidade.
Atualmente, Alex tem feito atuações no Superbike brasileiro. Onde correu por equipes como BMW e Honda.
Eric Granado
Atualmente, nosso representante nos mundiais de motovelocidade.
Eric corre desde 2012 no mundial de motovelocidade, disputando as categorias de acesso como: Moto 3 e Moto 2, agora contratado para correr na categoria Moto E.
Na Moto 2, conquistou 12 pódios entre as temporadas 2016 e 2017.
Todas as categorias de acesso a categoria principal Moto GP.
Eric atualmente, também disputa corridas pelo campeonato de Superbike brasileiro, pela equipe oficial da Honda no campeonato.
Franco Morbideli
Franco Morbidelli, merece ser citado na lista, o piloto italo-brasileiro, tem estampado a bandeira tupiniquim em seu capacete, nas principais categorias dos mundiais de motovelocidade.
Atualmente correndo pela Yamaha Tech 3 Petronas, Morbidelli foi campeão na Moto 3 e Moto 2, onde disputou corridas contra grandes nomes do mundial de motovelocidade.
Podemos concluir que apesar da pouca tradição nas pistas dos mundiais de motovelocidade, o Brasil conta com passagens ilustres e que merecem ser frisadas.
Assim, esperamos ter revivido momentos de nostalgia em você, caro leitor.
Compartilhe nosso artigo com seus amigos e nos grupos de motociclistas por todo o Brasil.
Se tiver alguma sugestão, dúvida ou correção, entre em contato por qualquer uma de nossas páginas nas redes sociais.